As estrelas do mar pertencem ao filo Echinodermatas (gr. echinos, espinho; ouriço + derma, pele) constituem um dos filos
mais facilmente reconhecíveis do Reino Animal, com aproximadamente 6.000 espécies
viventes.
A diversidade dos
equinodermos hoje é bem menor do que foi no Paleozóico, sobrevivendo apenas 6 das 24
classes do filo. Todos são animais grandes e nenhum é parasita ou colonial. Praticamente todos têm
hábitos bentônicos e são permanentemente presos ao fundo oceânico ou se movem
lentamente sobre o substrato.
São peculiares entre os animais por não apresentarem cabeça;
terem um esqueleto interno; suas larvas apresentarem simetria bilateral e sofrerem
metamorfose para gerar animais adultos de simetria radial e, finalmente, por terem uma
subdivisão interna do celoma que é usada na locomoção e na captura de alimento.
Todos os
equinodermos são exclusivamente marinhos, sendo comuns e abundantes em todos os
oceanos do mundo. São animais de sexos separados (dióicos), sem dimorfismo sexual.
A inexistência de cabeça ou plano bilateral de simetria torna os termos dorsal e
ventral, anterior e posterior, lado direito e esquerdo completamente impróprios.
Assim
costuma-se falar em face oral (onde situa-se a boca) e aboral (face oposta à boca).
Em resumo: os Equinodermatas são triblásticos, celomados, deuterostômios,
apresentam simetria radial pentâmera (o corpo pode ser dividido em 5 partes organizadas
em torno de um eixo central), têm esqueleto interno de origem mesodérmica e o exclusivo
sistema de canais celomáticos e apêndices superficiais compondo o sistema hidrovascular ou
ambulacrário. Esses sistema apresenta, dentre várias outras funções, a de locomoção. Dá uma olhada aí na beleza que é o movimento de uma estrela do mar.
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