terça-feira, 27 de março de 2018

Osmose


Os organismos vivos são constituídos, em sua maior parte, por água. Ela forma em torno de 60% a 90% da massa total das plantas e dos animais. E a água está constantemente sendo ingerida e excretada em grandes quantidades. Por exemplo, durante um dia um ser humano adulto ingere e elimina aproximadamente de 2 a 3 litros de água (algo em torno de 3% do seu peso corporal). Um exemplo ainda mais dramático é o de uma planta, que evapora uma quantidade de água por hora que é muitas vezes o seu conteúdo total de água.

Apesar disso, a quantidade de água em um organismo vivo é uma constante. Existe um estado estacionário num organismo vivo de maneira que o seu conteúdo de água permanece constante a despeito das grandes trocas de água com o meio ambiente. Como mais da metade do conteúdo de água de um organismo está no interior das suas células, a estabilidade do peso de um organismo sugere que deve haver um mecanismo de regulação do conteúdo de água nas suas células

Se duas soluções aquosas forem separadas por uma membrana que permite apenas a passagem de moléculas de água, a água irá mover-se para a solução que contém a maior concentração de moléculas de soluto, através de um processo denominado osmose. Um exemplo de osmose conhecido desde a antiguidade é o que acontece com uma folha de alface em uma salada quando se coloca sal sobre ela. A folha murcha (de fato, a folha irá murchar de qualquer jeito, mas levará mais tempo se o sal não for colocado).

Uma observação cuidadosa da superfície da folha indicará a presença de gotículas de água nela. Essa água vem, em parte, do interior das células da folha de alface, transportada por osmose devido ao aumento na concentração de sal no exterior. Com a saída da água, a pressão interna das células da alface (chamada de pressão de turgor) é reduzida e a alface murcha.


 Fonte: 5910187 – Biofísica II – FFCLRP – USP – 
Prof. Antônio Roque – Aula 5
Disponivel em: http://sisne.org/Disciplinas/Grad/Biofisica2FisMed/aula5.pdf. 
Acesso em 27 março 2018

Assista ao vídeo a seguir:


terça-feira, 13 de março de 2018

Relações ecológicas que se passam na lagoa da Pampulha



Pipowwwwwww!!!!

Vamos falar das capivaras da lagoa da Pampulha de novo? 

Dessa vez o vídeo foi longo e não coube no Instagram, aí decide postar ele aqui no blog pra gente fazê aquilo que tá mais na moda na vida: problematizar 

Primeiramente, assistam:



Segundamente, comentemos.


Partindo do princípio de que O PLANETE PERTENCE À TODOS QUE NELE HABITAM ,
precisamos aprender de uma vez por todas a convivermos todos no mesmo espaço e no mesmo espaço de tempo. 

Temos no vídeo acima uma doguinho , uma animalzinho que foi domesticado e não é capaz de sobreviver na natureza sem a supervisão de um animal um pouco mais inteligente, que nesse caso é o homem, somo nozes!

Temos nesse vídeo um casal que passa com dois catchoríneos na coleira e um terceiro fora da coleira. Observe que o senhor , ao ser advertido de que o seu pet poderia ser machucado ele ignora e nega o fato. Eu cheguei a pensar que ele achou que eu dizia que o cãozinho poderia machucar a capivarínea, mar nepussíve !!!!

Mas professora, por que o mimimi ? Porque o último dog que fez isso foi parar no hospital e o seu dono acionou o poder público, o qual se comprometeu em retirar  TODAS as capivaras de seu hábitat e estereliza-las, traduza por exterminá-las.








Ecologia perguntas de revisão


Resultado de imagem para capivaras na pampulha



1. Explique o que é nicho ecológico. Descreva o nicho ecológico da capivara da lagoa da Pampulha.

2. De que forma o equilíbrio ecológico da Lagoa da Pampulha poderá ser afetado se as capivaras forem extintas?

3. A que classe de animais pertencem as capivaras?

4. Pesquise o que são micorrizas. Qual é a relação ecológica estabelecida entre as micorrizas e as raízes de uma leguminosa.

5. Em um jardim há três espécies de caramujo, quatro espécies de formigas, uma espécie de sapo, duas espécies de serpentes.

a) Quantas espécies de seres vivos há nesse jardim?

b) Quantas comunidades  há nesse jardim?

c) Quantas populações de sapos há nesse jardim.

d) Os sapos e as serpentes constituem uma população?

6. Defina o que são animais carnívoros, herbívoros e onívoros. Cite exemplos.

7. Para proteger o gado, o homem mata os morcegos. Qual a relação ecológica estabelecida entre o homem e o morcego.

domingo, 11 de março de 2018

Questões de vestibular resolvidas





Para desvendar crimes, a polícia científica costuma coletar e analisar diversos resíduos encontrados no local do crime. Na investigação de um assassinato, quatro amostras de resíduos foram analisadas e apresentaram os componentes relacionados na tabela abaixo. Com base nos componentes identificados em cada amostra, os investigadores científicos relacionaram uma das amostras, a cabelo, e as demais, a artrópode, planta e saliva.



a) A qual amostra corresponde o cabelo? E a saliva? Indique qual conteúdo de cada uma das amostras permitiu a identificação do material analisado.


b) Sangue do tipo AB Rh – também foi coletado no local. Sabendo-se que o pai da vítima tem o tipo sanguíneo O Rh – e a mãe tem o tipo AB Rh + , há possibilidade de o sangue ser da vítima? Justifi que sua resposta.

ပ⭅🀧
Resolução:
a) A amostra 4 corresponde ao cabelo, porque tem queratina, e a amostra 2 corresponde à saliva, porque tem ptialina, que é componente exclusivo da saliva.


b) O sangue não é da vítima. Isso porque tendo pai O (genótipo ii) e mãe AB (genótipo IAIB, ela não poderia apresentar sangue AB.


⬀⬀⬀


Plano de aula: Alelos múltiplos e a herança de grupos sanguíneos


Objetivos de aprendizagem:

Reconhecer a diferença entre alelos simples (dois tipos de alelos) e alelos múltiplos(mais de 2 tipos de alelos)
·         Reconhecer que nos alelos múltiplos apenas um par de alelos encontra-se na parte somática e apenas um dos alelos nos gametas
·         Associar a origem dos alelos múltiplos com mutação
·         Associar transfusão sanguínea “errada” com uma reação do tipo antígeno-anticorpo
·         Dominar os conceitos de aglutinogênio e aglutinina
·         Reconhecer os tipos sanguíneos (A, B, AB e O) segundo a presença ou não dos aglutinogênios A e B e aglutininas anti-A e anti-B
·         Dominar os genótipos dos grupos sanguíneos A, B, AB e O
·         Saber que em uma transfusão sanguínea deve-se analisar o aglutinogênio do doador e a aglutinina do receptor
·         Entender a razão do grupo AB ser receptor universal e do grupo O ser doador universal
·         Associar o sangue da macaca Rhesus com a descoberta do grupo sanguíneo Rh
·         Dominar os genótipos do sistema Rh
·         Dominar os principais passos do surgimento da doença hemolítica do recém-nascido (eritroblastose fetal)
·         Compreender a razão, de modo geral, do fato de a eritroblastose fetal ocorrer a partir da segunda gestação.
·         Saber os genótipos dos pais e do descendente na eritrosblastose fetal
·         Reconhecer os tipos de antígenos presentes nos grupos sanguíneos do sistema MN
·         Dominar os genótipos do grupo MN

·         Reconhecer que os sistemas ABO, Rh e MN são independentes

Habilidades ENEM contempladas:

H13 – Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos. 
H15 – Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos. 
H17 – Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.

      

Orientações para o desenvolvimento das aulas

Nesse capítulo, é fundamental chamar a atenção do aluno para que alelos múltiplos é um caso particular de alelos simples, com uma diferença: existem mais de dois genes na população. Alguns alunos acham que um indivíduo pode ter, por exemplo, três genes! Para evitar esse erro, sugerimos, inicialmente, a explicação da cor da pelagem dos coelhos, em que o aluno vai notar que um coelho chinchila, por exemplo, só tem na parte somática dois genes dos quatro possíveis.

Em seguida, é interessante mostrar ao aluno que o grupo ABO é um exemplo de alelos múltiplos no homem. Aproveitar o assunto para discutir transfusão sanguínea, chamando atenção que o importante é analisar o aglutinogênio do doador e a aglutinina do receptor. Logo após, é interessante o aluno entender o processo histórico da descoberta do grupo Rh, o que possibilitará uma melhor compreensão do conceito de Rh+ e Rh-.
       
É importante chamar a atenção do aluno que no grupo ABO os indivíduos possuem naturalmente o anticorpo (aglutinina). No grupo Rh, os indivíduos só produzem anti-Rh se forem Rh- e sensibilizado com sangue que possui fator Rh no glóbulo vermelho (Rh+). O aluno tem certa dificuldade em entender todos os passos da doença hemolítica do recém-nascido. Então, sugerimos uma explicação bem trabalhada, pois muitos alunos se “atrapalham” e terminam dizendo que nessa doença a mãe é Rh+ e o pai Rh- ou, então, que o filho que apresenta a doença tem o genótipo RR.

Em relação à resolução dos exercícios, vale a mesma estratégia do capítulo anterior: começar resolvendo com os alunos, em seguida deixá-los caminhar com os próprios pés sempre dos exercícios mais fáceis para os mais difíceis.
Finalmente, mostrar que os grupos sanguíneos ABO, Rh e MN, trabalhados simultaneamente, segregam-se independentemente (regra do e) – já é uma introdução para a 2.ª Lei de Mendel.

Observações:

Durante o desenvolvimento do capítulo serão retomados os conteúdos relativos ao sangue e também ao vírus da AIDS. Isso se deve à abordagem do conteúdo relativo à doação de sangue.