segunda-feira, 24 de abril de 2017

Preparo de lâmina de células de cebola

Material 



Lâminas de microscopia;
Lamínula
Pinça
Microscópio óptico
Cebola, para fornecer um epitélio (retirado, na hora, de um catófilo de cebola )
Corante - iodo

Procedimentos:

Retirar com o auxílio da pinça a epiderme (camada fina), do catófilo (escama) - cortar uma cebola ao meio, longitudinalmente, em seguida repetir o mesmo corte em uma das metades da cebola e retirar a escama
Colocar uma gota de água sobre a lâmina 
Colocar a epiderme sobre a gota de água da lâmina 
Colocar uma gota de corante sobre a epiderme( iodo)
Colocar a lamínula sobre a epiderme
Observar ao microscópio em diversos aumentos 

E depois é só apresentar na feira de ciências.









terça-feira, 18 de abril de 2017

Biomas brasileiros : atividades

Então vamos lá?

A proposta de hoje é trabalhar dentro da perspectiva do ensino híbrido. 

Sabe o que é isso? 

Não?!

Então vamos aprender fazendo. 

Inicialmente você deverá assistir ao vídeo a seguir. Sugiro que você utilize um fone de ouvido para que o som fique mais inteligível.




Agora que você já assistiu responda às seguintes questões. Se  precisar assista ao vídeo novamente.


1 . Como o locutor define o termo 'bioma' ?

2. Quais biomas foram apresentados no vídeo? 

3. O que são os capões?

4,Como o clima dos campos sulinos é descrito? E a vegetação?

5. Quais animais vivem nos campos sulinos?

6.  Onde são encontrados as araucárias ou  pinheiro-do-paraná?

7. Qual a importância da sombra da araucária para as outras plantas?

8. Qual era a localização original do cerrado?

9. Qual a influência do fogo no cerrado?

10. Quais as consequências do fogo no cerrado?

11. Qual era a ocorrência original da marta atlântica?

12. Qual a relação do bioma com o tipo de fauna que ocorre nele?

13. Onde encontramos manguezais? Quais são suas características peculiares? 

14. Onde localizamos as restingas? Cite elementos que caracterizam sua fauna e flora.

15. Caaaaalma!! Ultima pergunta: descobriu o bioma em que você vive?

Faça essa atividade em seu caderno e vamos conversar em sala!

Descubra seu lado cientista e pesquise mais informações sobre o que estudo. Que tal ilustrar? 

Os outros biomas serão estudados em um outro momento, tá?

Te vejo na próxima aula!











segunda-feira, 10 de abril de 2017

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Sarampo

Doença infecciosa aguda, de natureza viral, transmissível e extremamente contagiosa. A viremia decorrente da infecção provoca uma vasculite generalizada, responsável pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas. 


Virus do Sarampo 

A evolução apresenta três períodos bem definidos: 

Período prodrômico ou catarral - Tem duração de 6 dias: no início da doença, surge febre, acompanhada de tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz, conjuntivite e fotofobia. Nas últimas 24 horas deste período, surge, na altura dos pré-molares, o sinal de Koplik – pequenas manchas brancas com halo eritematoso, consideradas sinal patognomônico do Sarampo. 




Período exantemático - Ocorre acentuação de todos os sintomas anteriormente descritos, com prostração importante do paciente e surgimento do exantema característico: maculopapular, de cor avermelhada, com distribuição em sentido céfalo-caudal, que surge na região retro-articular e face. De 2 a 3 dias depois, estende-se ao tronco e às extremidades, persistindo por 5 - 6 dias. 


Período de convalescença ou de descamação furfurácea - As manchas tornam-se escurecidas e surge descamação fina, lembrando farinha. 

Agente etiológico - Vírus RNA, pertencente ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae. 


Reservatório e fonte de infecção - O homem. 

Modo de transmissão - Diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. 


Período de incubação - Geralmente, dura 10 dias (variando de 7 a 18 dias), desde a data da exposição à fonte de infecção até o aparecimento da febre, e cerca de 14 dias até o início do exantema. 

Período de transmissibilidade - De 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema e até 4 dias após. O período de maior transmissibilidade ocorre 2 dias antes e 2 dias após o início do exantema. 

O vírus vacinal não é transmissível. 

Complicações - Infecções respiratórias, pneumonias, encefalites, otites médias, laringites, diarreias, panencefalite esclerosante subaguda (Peesa), dentre outras. 

 O diagnóstico laboratorial mais usado é o ELISA, para detecção de anticorpos específicos IgM e IgG. Atualmente, faz-se também a identificação do vírus que tem como objetivos estabelecer o padrão genético circulante no país, diferenciar os casos autóctones do Sarampo dos casos importados, e diferenciar o vírus selvagem do vírus vacinal.

Período para coleta: as amostras dos espécimes clínicos (urina e secreções nasofaríngea) devem ser coletadas até o 5º dia a partir do início do exantema, preferencialmente nos 3 primeiros dias. Em casos esporádicos, para não se perder a oportunidade deve-se tomar amostras para a identificação viral, o período pode ser estendido em consonância com a SVS e a Fiocruz. 

Critérios para a coleta de espécimes para identificação: em presença de surto de Sarampo, independente da distância do laboratório central; casos importados, independente do país de origem; em todos os casos com resultado laboratorial IgM positivo ou indeterminado para o Sarampo, observando o período de coleta adequado. 

Diagnóstico diferencial - Doenças exantemáticas febris agudas: rubéola, exantema súbito, escarlatina, eritema infeccioso, dengue, sífilis secundária, enteroviroses e eventos adversos à vacina. 

Tratamento - É sintomático, podendo ser utilizados antitérmicos, hidratação oral, terapia nutricional com incentivo ao aleitamento materno e higiene adequada dos olhos, pele e vias aéreas superiores. 

As complicações bacterianas do Sarampo são tratadas especificamente com antibióticos adequados para cada quadro clínico e, se possível, com identificação do agente bacteriano. 

Nas populações onde a deficiência de vitamina A é um problema reconhecido, a OMS e o Unicef recomendam o uso de uma dose elevada e única de vitamina A nas pessoas acometidas pelo Sarampo e suas complicações, nos indivíduos com imunodeficiências, com evidência de xeroftalmia, desnutrição e problemas de absorção intestinal.

Características epidemiológicas - Doença de distribuição universal, endêmica nos grandes conglomerados urbanos, com epidemias a cada 2 ou 4 anos, dependendo da relação entre o grau de imunidade e a -suscetibilidade da população, bem como da circulação do vírus na  área. 

Atualmente, há evidências de interrupção da transmissão autóctone do Sarampo no Brasil. Todos os últimos casos confirmados foram importados da Ásia e da Europa. Entretanto, como a homogeneidade da cobertura vacinal de rotina encontra-se em níveis abaixo do necessário para uma adequada imunidade de grupo e como o vírus continua circulando em outros países do mundo, há o risco de recirculação deste agente infeccioso no Brasil. 


VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 

Objetivos - Identificação precoce de casos para adoção das medidas de prevenção e controle, bem como identificar e monitorar as demais condições de risco. 

Notificação - Doença de notificação compulsória nacional e de investigação epidemiológica obrigatória imediata.


Operação limpeza: deve ser realizada a partir de todo caso confirmado, devendo ser ampliada para a vizinhança, bairro ou até município, conforme avaliação realizada. Tanto para o bloqueio como para a operação limpeza, a faixa etária prioritária deverá ser de 6 meses a 39 anos de idade. -

Isolamento de casos: o isolamento domiciliar ou hospitalar dos casos pode diminuir o risco de transmissão. Deve-se evitar, principalmente, a frequência a escolas ou creches, agrupamentos, ou qualquer contato com pessoas suscetíveis, durante o período de eliminação do vírus. Os locais com agrupamento (creches, escolas) devem ser visitados e todos os contatos não vacinados devem receber a vacina tríplice ou dupla viral.

Fonte:

DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS GUIA DE BOLSO 8a edição revista. BRASÍLIA - DF 2010. Acesso em 03 de abril de 2017. Disponível em:

Leishmaniose visceral humana


Resultado de imagem para Leishmaniose visceral humana
Vetor da doença

A leishmaniose visceral (LV) era, primariamente, uma zoonose caracterizada como doença de caráter eminentemente rural. Mais recentemente, vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte e se tornou crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. 
É uma doença sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.

Vetor:
Os transmissores da LV são insetos denominados flebotomíneos e conhecidos popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. O nome científico da espécie de flebotomíneo mais importante para a transmissão da LV é Lutzomyia longipalpis.
Esses insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas.

O ciclo biológico do vetor ocorre no ambiente terrestre e passa por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto (forma alada). Desenvolvem-se em locais úmidos, sombreados e ricos em matéria orgânica (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo). O desenvolvimento do ovo à fase adulta ocorre em cerca de 30 dias.

As formas adultas abrigam-se nos mesmos locais dos criadouros e em anexos peridomiciliares, principalmente em abrigos de animais domésticos.
Somente as fêmeas se alimentam de sangue, pois necessitam de sangue para o desenvolvimento dos ovos, o que justifica o fato de sugarem uma ampla variedade de animais vertebrados.

A alimentação é predominantemente noturna. Tanto o macho quanto a fêmea tendem a não se afastar muito de seus criadouros ou locais de abrigo, podendo se deslocar até cerca de um quilômetro, com a expressiva maioria não indo além dos 250 metros. Estima-se que o tempo de vida médio da fêmea é de 20 dias.

Hospedeiro definitivo: homem 

Hospedeiro intermediário: mosquito 

Vacinação
Atualmente existe uma vacina antileishmaniose visceral canina em comercialização no Brasil. Os resultados do estudo apresentado pelo laboratório produtor da vacina atendeu às exigências da Instrução Normativa Interministerial n° 31 de 09 de julho de 2007, o que resultou na manutenção de seu registro pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. No entanto, não existem estudos que comprovem a efetividade do uso dessa vacina na redução da incidência da leishmaniose visceral em humanos. Dessa forma, o seu uso está restrito à proteção individual dos cães e não como uma ferramenta de Saúde Pública. 
A vacina está indicada somente para animais assintomáticos com resultados sorológicos não reagentes para leishmanioses visceral. Cabe destacar que o imunobiológico não é o único instrumento de prevenção individual da leishmaniose visceral canina (LVC) e que outras medidas devem ser adotadas, conforme normatização do Ministério da Saúde. Os animais que apresentarem sinais clínicos compatíveis com LVC e/ou reações sorológicas reagentes estarão passíveis das medidas sanitárias vigentes


Referências: