Esquistossomose

S. mansoni

Filo: Platyhelminthes 
Classe: Trematoda

Família: Schistosomatidae

Gênero: Schistosoma

Espécie: S. mansoni

O S. mansoni é um platelminto que quando parasita o homem provoca uma doença , tal  doença recebe o nome de esquistossomose.

Agente etiológico: S. mansoni

Reservatório: No ciclo da doença, estão envolvidos dois hospedeiros, um definitivo e o intermediário.

Hospedeiro definitivo: o homem é o principal hospedeiro definitivo e nele o parasita apresenta a forma adulta, reproduzindo-se sexuadamente, possibilitando a eliminação dos ovos do S. mansoni, no ambiente, pelas fezes, ocasionando a contaminação das coleções hídricas.

Os primatas, marsupiais (gambá), ruminantes, roedores e lagomorfos(lebres e coelhos), são considerados hospedeiros permissivos ou reservatórios, porém, não está clara a participação desses animais na transmissão, por isso, vamos nos ater ao homem como hospedeiro definitivo.

Hospedeiro intermediário: No Brasil, são os caramujos do gênero Biomphalaria. Atenção, esses caramujos não são aqueles que aparecem no jardim de nossas casas, hein? Tratam-se de caramujos específicos:
B. glabrata, 
B. tenagophila,
B. straminea.

B. glabrata,

Período de incubação: Em média, 1 a 2 meses após a infecção

Características epidemiológicas: a Esquistossomose ocorre em 54 países, destacando-se África, leste do Mediterrâneo, América do Sul e Caribe. No Brasil, é considerada uma endemia, que atinge 18 estados e Distrito Federal. Os estados das regiões Nordeste, Sudeste e Centro- oeste são os mais afetados. Atualmente, a doença é detectada em todas as regiões do país. As áreas endêmicas e focais abrangem 18 unidades federadas e o Distrito federal, atingindo os estados: Alagoas, Bahia,Pernambuco, Rio Grande do Norte (faixa litorânea), Paraíba, Sergipe,Espírito Santo e Minas Gerais (com predominância no norte e nordeste do estado). No Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo,Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e no Distrito Federal, a transmissão é focal, não atingindo grandes áreas.

                              Mapa de prevalência de esquistossomose mansônica no Brasil

Ciclo de vida do S. mansoniPrimeiro, precisamos compreender que de forma geral os vermes podem viver parte de seu ciclo de vida em mais de um ser vivos, os chamados hospedeiros. Os hospedeiros podem ser intermediários ou definitivos, os definitivos são aqueles em que ocorre a reprodução sexuada do parasito. já hospedeiro intermediário ocorre apenas o desenvolvimento do parasito sem que ocorra reprodução sexuada. É importante saber que existem parasitas que podem ter mais de um hospedeiro intermediário, mas todos tem um hospedeiro definitivo. O ciclo do S. mansoni será descrito a seguir:

1. Quando as fezes contaminadas entram em contato com a água, os ovos abrem-se e liberam as larvas chamadas de miracidios.
2. Quando os miracídios  encontram caramujos do gênero Biomphalaria, penetram em seu tecido
3. Dentro do caramujo , as larvas transforma-se em cercária
4. As cercárias penetram na pele do ser humano. Dentro do organismo humano. dentro do organismo as cercárias amadurecem e tornam-se adultas. O Schistosoma se reproduz, liberando ovos nas fezes.

Ciclo de vida do S. mansoni

Barriga d´agua

O menino da fotografia a baixo  está com ascite. A ascite é caracterizada pelo acúmulo de líquidos no peritôneo, essa condição também é conhecida pelo nome popular de barriga d' 

agua. A ascite não é uma doença e sim um sinal de que algo errado está acontecendo com a circulação de sangue e linfa da região abdominal.  No caso do indivíduo com esquistossomose, esse sinal é provocado pela presença do S. mansoni.

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