segunda-feira, 29 de junho de 2015

A origem das novas espécies



Frequentemente você tem contato com noticias, umas mais, outras menos apelativas de que determinados animais da fauna brasileira e do mundo estão ameaçadas de extinção. Muitas dessas notícias culpam ou responsabilizam o homem pelo desaparecimento desses exemplares. Mas você sabia que diariamente novas espécies estão sendo originadas em nosso planeta, pelo processo chamado de especiação?

O processo pelo qual uma espécie original evolui para uma ou mais espécies novas e distintas é conhecido como especiação. O primeiros estudiosos a descreverem sistematicamente esse processo foram Charles Darwin e Alfred Russel Walace há mais de 100 anos.

Indivíduos dentro de uma população apresentam variações em certas características e algumas dessas características são herdadas – passadas geneticamente de pais para filhos. Essas variações genéticas são causadas por mudanças espontâneas nos cromossomos e por realinhamento de cromossomos durante a reprodução sexual. (PRIMARCK e RODRIGUES, 2013).

As diferenças genéticas vão permitir que determinados indivíduos cresçam , se desenvolvam, sobrevivam e se reproduzam de maneira mais eficiente do que os outros. Exatamente aquela ideia de que os “mais aptos ( ou fortes) sobrevivem”. Se esses indivíduos são mais aptos do que outros, eles sobrevivem em maior quantidade, talvez apenas eles sobrevivam, desse modo eles procriam e repassam a seus descendentes caracteres de indivíduos igualmente mais adaptados. Dessa maneira em um espaço de tempo determinado essa população terá sua composição genética alterada.

O pool genético de uma população será alterado com o passar do tempo, ao mesmo tempo em que o ambiente das espécies se altera. Essas mudanças podem ser biológicas (alteração dos alimentos disponíveis, competidores, presa), assim como mudanças físicas (climáticas, disponibilidade de água, características do solo). Quando uma população passa por tantas mudanças genéticas que chega a não ser mais capaz de procriar com a espécie original da qual ela precede, ela passa a ser considerada uma nova espécie. Esse processo pelo qual uma espécie é gradativamente transformada em outra é chamada de evolução filética.

Para que duas ou mais espécies evoluam a partir de seu ancestral comum, normalmente temos a presença de uma barreira geográfica, ou isolamento geográfico. Que nada mais é do que uma forma de separação entre indivíduos de uma população. Para espécies terrestres, a barreira geográfica pode ser um rio, uma montanha ou um cânion, por exemplo.

Quando reconhecemos que uma espécie está se adaptando ao local, denominamos esse fenômeno como radiação evolucionária ou radiação adaptativa. 

No entanto, precisamos compreender que o processo de que origina novas espécies é relativamente lento, ele demora centenas ou milhares de gerações para ocorrer.E que , para ocorrer o animal precisa estar vivo, se a ação antrópica extingue os seres vivos como é que eles vão evoluir?  

Referências:
PRIMACK R. B. e RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina – PR. 2002. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aula prática : quebra de dormência de sementes.

Material necessário para 1 grupo Cada grupo deverá ser composto por 04 alunos.  Atenção: antes de iniciar lembre-se de fotografar cada etapa...