Frequentemente
você tem contato com noticias, umas mais, outras menos apelativas de que
determinados animais da fauna brasileira e do mundo estão ameaçadas de
extinção. Muitas dessas notícias culpam ou responsabilizam o homem pelo
desaparecimento desses exemplares. Mas você sabia que diariamente novas
espécies estão sendo originadas em nosso planeta, pelo processo chamado de
especiação?
O processo pelo qual uma espécie original evolui para uma ou mais espécies novas e distintas é conhecido como especiação. O primeiros estudiosos a descreverem sistematicamente esse processo foram Charles Darwin e Alfred Russel Walace há mais de 100 anos.
Indivíduos dentro de uma
população apresentam variações em certas características e algumas dessas características
são herdadas – passadas geneticamente de pais para filhos. Essas variações genéticas
são causadas por mudanças espontâneas nos cromossomos e por realinhamento de cromossomos
durante a reprodução sexual. (PRIMARCK e RODRIGUES, 2013).
As
diferenças genéticas vão permitir que determinados indivíduos cresçam , se
desenvolvam, sobrevivam e se reproduzam de maneira mais eficiente do que os
outros. Exatamente aquela ideia de que os “mais aptos ( ou fortes) sobrevivem”.
Se esses indivíduos são mais aptos do que outros, eles sobrevivem em maior
quantidade, talvez apenas eles sobrevivam, desse modo eles procriam e repassam
a seus descendentes caracteres de indivíduos igualmente mais adaptados. Dessa maneira em um
espaço de tempo determinado essa população terá sua composição genética
alterada.
O
pool genético de uma população será alterado com o passar do tempo, ao mesmo
tempo em que o ambiente das espécies se altera. Essas mudanças podem ser biológicas
(alteração dos alimentos disponíveis, competidores, presa), assim como mudanças
físicas (climáticas, disponibilidade de água, características do solo). Quando
uma população passa por tantas mudanças genéticas que chega a não ser mais
capaz de procriar com a espécie original da qual ela precede, ela passa a ser
considerada uma nova espécie. Esse processo pelo qual uma espécie é gradativamente
transformada em outra é chamada de evolução
filética.
Para
que duas ou mais espécies evoluam a partir de seu ancestral comum, normalmente
temos a presença de uma barreira geográfica, ou isolamento geográfico. Que nada
mais é do que uma forma de separação entre indivíduos de uma população. Para espécies terrestres, a barreira
geográfica pode ser um rio, uma montanha ou um cânion, por exemplo.
Quando reconhecemos que uma espécie está se adaptando ao local, denominamos esse fenômeno como radiação evolucionária ou radiação adaptativa.
No entanto, precisamos compreender que o processo de que origina novas espécies é relativamente lento, ele demora centenas ou milhares de gerações para ocorrer.E que , para ocorrer o animal precisa estar vivo, se a ação antrópica extingue os seres vivos como é que eles vão evoluir?
Referências:
PRIMACK R. B. e RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina – PR. 2002.
Referências:
PRIMACK R. B. e RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina – PR. 2002.
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